segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Dezembro


Desde que dezembro passou a ser o décimo-segundo mês, olhamos pra trás e tentamos compreender o que foi feito. Trezentos e sessenta oportunidades pra fazer história nós tivemos.
Dispensadas ou aproveitadas?

E já que o que nos move são as lembranças, por que não nos lembrarmos das fotos tiradas, conversas jogadas, sorrisos tirados, olhares jogados?
Mas o que resta depois que cada um se recolhe ao seu aposento?

Se cada dia guarda o seu mal, cada dia que guarde o seu bem, cada dia novos caminhos a serem abertos. É como se fossemos bandeirantes desbravando um novo coração a cada dia. Um novo coração da mesma pessoa.

E é isso que a gente leva adiante: as relações.

Esses dias, em uma conversa despretensiosa, pude perceber o quanto sou dependente.
Ah, as amizades!
E não era pra ser diferente.

Despende tempo criar vínculo.
Despende paciência, perseverança e relevância com certas coisas. Não é de uma hora pra outra.

Mas se um dia você é o ombro amigo, no outro é o que chora. Eis a graça: a piedade, a misere cardia, o esvaziar do coração para entender a angústia alheia, que já nem é tão alheia assim.

A receita é simples: crie laços. Mas como há quem acredite em simpatia, deixo uma: Simpatia pra 2013? Simpatia.



Nesta postagem contei com a ajuda do caro João Luiz Moura. Desejo a todos um bom ano novo, com simpatia sempre!


No Twitter
: @yurimonsuete

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