Desde que dezembro passou a ser o décimo-segundo mês,
olhamos pra trás e tentamos compreender o que foi feito. Trezentos e sessenta
oportunidades pra fazer história nós tivemos.
Dispensadas ou aproveitadas?
E já que o que nos move são as lembranças, por que não nos
lembrarmos das fotos tiradas, conversas jogadas, sorrisos tirados, olhares
jogados?
Mas o que resta depois que cada um se recolhe ao seu
aposento?
Se cada dia guarda o seu mal, cada dia que guarde o seu
bem, cada dia novos caminhos a serem abertos. É como se fossemos bandeirantes
desbravando um novo coração a cada dia. Um novo coração da mesma pessoa.
E é isso que a gente leva adiante: as relações.
Esses dias, em uma conversa despretensiosa, pude perceber
o quanto sou dependente.
Ah, as amizades!
E não era pra ser diferente.
Despende tempo criar vínculo.
Despende paciência, perseverança e relevância com certas
coisas. Não é de uma hora pra outra.
Mas se um dia você é o ombro amigo, no outro é o que
chora. Eis a graça: a piedade, a misere
cardia, o esvaziar do coração para entender a angústia alheia, que já nem é
tão alheia assim.
A receita é simples: crie laços. Mas como há quem
acredite em simpatia, deixo uma: Simpatia pra 2013? Simpatia.
Nesta postagem contei com a ajuda do caro João Luiz Moura. Desejo a todos um bom ano novo, com simpatia sempre!
No Twitter : @yurimonsuete
Nesta postagem contei com a ajuda do caro João Luiz Moura. Desejo a todos um bom ano novo, com simpatia sempre!
No Twitter : @yurimonsuete